Entre o Renascimento e o Maneirismo: o património artístico do distrito de Bragança turma PRA15T01
Apresentação
A arte deste período, no país e também nesta região, para além das influências evidenciadas dos artistas e obras flamengas e italianas, inclui muita produção vernacular. É necessário distinguir estes conceitos. Para além dos conceitos, é necessário que os professores compreendam a abrangência do Estilo Chão e ao mesmo tempo que compreendam a grande alteração sofrida na arte desde a construção do Mosteiro dos Jerónimo (reinado de D. Manuel) até à construção das sés joaninas, (reinado do filho, D. João III), assim como compreender as alterações históricas, políticas e culturais que moveram estas opções estéticas. É necessário que os professores reflitam sobre esta problemática e que envolvam os seus alunos no gosto pela investigação e no gosto pela descoberta. As manifestações artísticas do Renascimento e do Maneirismo, no distrito de Bragança, são uma agradável surpresa e com esta oficina de formação pretende-se alargar o conhecimento existente e contribuir para a divulgação do património artístico destes períodos estilísticos. Pretendemos proporcionar aos formandos, algumas atividades fora da sala de aula, e, desta forma, abrir caminhos para que os professores nas sua atividades docentes possam trabalhar com os seus alunos a educação estética, a preservação, a conservação e a valorização do património construído, o sentido de pertença Esta oficina de formação visa proporcionar o contacto com a realidade envolvente, no que se refere à História, mas mais especificamente com a História da Arte/Património dos períodos artísticos referidos e essencialmente no distrito de Bragança. Como o CFAEBN tem nos seus objetivos, para o próximo biénio, trabalhar os conteúdos disciplinares, esta oficina integra-se no plano de atividades do CFAEBN.
Destinatários
Professores dos Grupos 200, 240, 400, 600
Releva
Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 200, 240, 400, 600. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 200, 240, 400, 600.
Objetivos
Gerais: - Conhecer os estilos artísticos, de uma forma geral. - Identificar à partida um estilo e referenciar a respetiva época de vigência. - Promover preservação / conservação das manifestações artísticas. Específicos: - Compreender as especificidades próprias em cada obra de arte. - Identificar algumas influências flamengas na arte nacional. - Identificar algumas influências romanas na arte nacional. - Aplicar o conhecimento a vários ramos da arte, como seja a ourivesaria religiosa, tapeçaria... - Conhecer o Estilo Chão (origem do nome, algumas manifestações artísticas, e bibliografia). Conhecer alguns mecenas, influências dos mesmos e também alguma bibliografia sobre os temas.
Conteúdos
Está previsto iniciar esta oficina de formação com uma sessão, em sala de aula, para apresentação da ação, os seus conteúdos e objetivos bem como a avaliação dos formandos. Para as explicações iniciais utilizaremos programas informáticos tais como o PawerPoint ou o Prezi, onde faremos uma apresentação dos vários estilos artísticos, de forma que nos seja possível aprofundar a arte/património da região de Bragança. As artes Grega e Romana vistas como aceitação ou repulsa dos períodos seguintes: Românico, Gótico, Renascimento, Estilo Chão, Maneirismo, Barroco, Rococó, o Neoclássico e o Modernismo. Para esta primeira etapa estão previstas seis horas. Na sessão seguinte faremos uma apresentação de várias manifestações artísticas do tempo do Renascimento e do Maneirismo através da utilização de PowerPoints, com foco na arte dos estilos Renascentista e Maneirista na vila de Mogadouro (Algosinho, Azinhoso e S. Martinho do Peso). Em Miranda do Douro, e elemento principal que nos permitirá abordar a história, a arte e o Património é a Sé. Falaremos da história, da construção, das sés joaninas e dos estilos: renascentista, maneirista e estilo chão. No concelho de Vimioso, para além do património da Vila, concentrado na igreja matriz, merecerão a nossa atenção o património de Algoso, sua igreja e as capelas, interessantes elementos do património artístico, para além de algumas pinturas já maneiristas. Todos os formandos terão hipótese de participar. Para que tal aconteça será elaborada e distribuída, previamente, uma tarefa com os respetivos critérios de avaliação, de forma a que todos os formandos possam preparar uma pequena apresentação do trabalho conseguido. Todos os trabalhos terão necessariamente que ir ao encontro das aprendizagens essenciais e do PASEO. Do concelho de Vinhais aproveitaremos essencialmente convento de Santa Clara. Para a cidade de Bragança, local onde decorrerá a oficina de formação, prevê-se a vista presencial ao mosteiro de Santa Clara, à igreja de S. Vicente, ao mosteiro de S. Bento, e à igreja de Santa Maria.
Avaliação
25%- Participação Indiv./Grupo - relacionamento interpessoal e capacidade de partilha de saberes-rigor pertinência e clareza das intervenções - interesse/motivação/iniciativa. 75% para a produção de trabalhos e materiais com intervenção direta no contexto educativo. - Qualidade e adequação pedagógica dos trabalhos desenvolvidos, conhecimentos científicos e apresentação do trabalho e/ou materiais 60% - Reflexão Crítica, entrega atempada, correção formal, rigor no conteúdo de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo formador, em conformidade com o regulamento interno do CFAEBN nos seus artigos 62.º, 63.º, 64.º, 65.º e 66.º. 15% Os formandos serão avaliados utilizando a tabela de 1 a 10 valores, conforme indicado nos n.ºs 5 e 6 do artigo 4.ª do Despacho n.º 4595/2015, DR, 2.ª série, N.º 87, de 6 de Maio, utilizando os parâmetros de avaliação estabelecidos pela DGE e respeitando todos os dispositivos legais da avaliação contínua.
Bibliografia
ALVES, Francisco Manuel (Abade de Baçal), Memórias arqueológico-históricas do Distrito de Bragança, junho de 2000.ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de e BARROCA, Mário Jorge, O Gótico, Editorial Presença, 2002.CHOAY, Françoise, Alegoría del Património, Editorial Gustavo GIL (GG) Barcelona, 2007.GAMBONI, Dario, La destrución del Arte, Iconoclasya y vandalismo desde la Revolución Francesa, Ediciones Cátedra, 2014.GONZÁLEZ, José Ramón Nieto, et alle , El património en l río Duero, Graficas Varana S.A. ,Salamanca, 2001.
Anexo(s)
Formador
Fernando Pires Pereira
Cronograma
Sessão | Data | Horário | Duração | Tipo de sessão |
1 | 21-04-2023 (Sexta-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Presencial |
2 | 29-04-2023 (Sábado) | 09:00 - 12:30 | 3:30 | Presencial |
3 | 29-04-2023 (Sábado) | 14:00 - 16:30 | 2:30 | Presencial |
4 | 06-05-2023 (Sábado) | 09:00 - 12:30 | 3:30 | Presencial |
5 | 06-05-2023 (Sábado) | 14:00 - 16:30 | 2:30 | Presencial |
6 | 20-05-2023 (Sábado) | 09:00 - 12:30 | 3:30 | Presencial |
7 | 20-05-2023 (Sábado) | 14:00 - 16:30 | 2:30 | Presencial |
8 | 03-06-2023 (Sábado) | 09:00 - 13:00 | 4:00 | Presencial |